“Femen livres de Merkel”, gritavam as três manifestantes em ‘topless’, duas das quais associadas a um protesto em Tunes, no mês passado, realizado para apoiar uma tunisina detida, testemunhou um fotógrafo da agência de notícias AFP.
Outra das manifestantes, que usava um capuz negro na cabeça, foi arrastada para fora do edifício onde decorreu a ação por um dos polícias que interrompeu o protesto.
Angela Merkel vai encontrar-se hoje com o primeiro-ministro tunisino, Ali Larayedh, para dialogar sobre a transição democrática da chamada Primavera Árabe, os direitos humanos e o potencial de investimento alemão.
O almoço de trabalho será seguido por uma conferência de imprensa conjunta.
Esta não foi a primeira vez que o grupo protestou contra as negociações alemãs.
Em abril, durante uma feira industrial em Hanôver, a norte da Alemanha, as activistas da Femen surpreenderam Merkel, que estava acompanha por Vladimir Putin, e gritaram obscenidades para o Presidente russo.
Há casos semelhantes a despontar por toda a Europa.
O julgamento de três activistas europeias, que expuseram os seios à porta do tribunal de Tunes a 29 de maio, em solidariedade com uma activista tunisina do grupo Sextremist, foi adiado na quarta-feira.
As mulheres, duas francesas e uma alemã, continuam detidas e incorrem numa pena de seis meses de prisão.
O caso foi visto no ocidente como um teste à liberdade na Tunísia e ao Governo tunisino.
O primeiro protesto das Femen ocorreu a março de 2012 na Turquia, tendo o grupo sido expulso do país nessa altura.
Via: noticiasaominuto.com
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