Uma ativista do grupo Femen Brazil, fez criticas na noite de quinta-feira (31) ao uso sexista de mulheres para que atraísse o público nos estandes das empresas que estão participando da Campus Party, na cidade de São Paulo.

Sara Winter diz que isto não é algo bacana, e que não era esperado que isso ocorresse em um evento que busca apontar a igualdade entre os gêneros, principalmente em preconceito que existe contra as mulheres em ramos como o da tecnologia e de ciências exatas. Ela diz que espera que um evento como a Campus Party possa ter um esforço para que haja igualdade entre os gêneros.

Conforme Winter, o padrão de beleza das mulheres que foram contratadas nas empresas que expões produtos na Campus Party é imposto de maneira total através da mídia ocidental. A ativista diz que elas são altas, magras, usam cabelo liso e bem comprido, e várias vezes o cabelo é loiro. Ela diz que a grande parte das mulheres não tem este padrão e diz que a Femen acha que isso foi feito por sexismo.

A Futura Networks que organiza o evento disse que não utiliza as promoters que estão enquadradas nesta descrição. Mesmo com as críticas, o Femen não está planejando fazer protestos durante a Campus Party aponta Winter. Ela diz que é necessário que seja estudado mais sobre esse assunto, e que se chegue a um consenso. Durante as próximas semanas, as pessoas irão avaliar este assunto, fazer busca por informações, realizar uma pesquisa de opinião junto a outras pessoas e espera que isto seja evitado em um próximo evento.

Winter fez parte de um debate de ciberativisimo durante a quinta-feira junto a integrantes do Femen e voltou a participar do evento na sexta-feira (1). Durante a quinta, o grupo havia realizado protesto no bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo, querendo que o assassinato de prostitutas termine, depois que um suspeito ter sido preso acusado da morte de ao menos cinco mulheres.

Via: noticiasbr.com.br

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