Depois de Dominique Venner se ter suicidado na passada terça-feira, fazendo o que muitos afirmam ter sido um protesto contra a homossexualidade e o islão, uma feminista decidiu protestar contra as suas visões fascistas, recriando o momento.
A ativista entrou na Notre-Dame, despiu-se e colocou uma pistola na boca junto ao altar onde Venner se matou. Tinha escrito «Possa o fascismo descansar no Inferno» no tronco e «Nos gays confiamos» nas costas.
Os seguranças da catedral detiveram a mulher e entregaram-na à polícia que a levou para uma esquadra. De acordo com a líder movimento feminista, FEMEN, Inna Schevchenko, a activista era uma mulher francesa chamada Marguerite.
Antes de se suicidar Dominique Venner, de 78 anos, tinha escrito no
último post do seu blogue, intitulado "A manif do 26 de maio e
Heidegger", em que alertava para o risco de "uma França caída nas mãos dos
islamitas".
Escreveu ainda que "os manifestantes do 26 de maio [contra o
casamento gay] têm o direito de demonstrar a sua impaciência e raiva.
Diz ainda num outro post que "o combate não pode limitar-se à recusa do
casamento gay", adiantando que "serão necessários certamente gestos
novos, espetaculares e simbólicos
para sacudir as sonolências, abalar as consciências anestesiadas e
acordar a memória das nossas origens".
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Via: quir.pt
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