"Sim! Ganhámos! A decisão ilegal da justiça tunisina está anulada. As ativistas da FEMEN Marguerite, Pauline e Josephine estão finalmente livres! A nossa determinação fez refletir os islamitas, os nossos seios foram mais fortes do que as suas pedras", lê-se na página digital.
A organização observou, no entanto, que "ainda é cedo para parar" porque a ativista tunisina Amina continua na prisão. "Só a nossa pressão sobre as autoridades tunisinas poderá libertá-la", acrescenta a informação.
Suhaib Bahri, advogado das ativistas, tinha assegurado horas antes que o juiz do tribunal de recurso que reviu a sua condenação ratificou a sentença de quatro meses e um dia por "libertinagem" e "atentado contra o pudor e bons costumes", embora tenha determinado a suspensão da pena.
As francesas Pauline Hillier e Marguerite Stern, de 27 e 23 anos, e a alemã Josephine Markmann, de 19, tinham sido condenadas em primeira instância a quatro meses de cadeia por se terem manifestado com os seios à mostra em apoio a Amina Sboui, militante tunisina do movimento Femen presa desde 19 de maio.
Amina está acusada de atentado contra o pudor e os bons costumes e por profanar o espaço sagrado de um cemitério na cidade de Qairawán, onde terá pintado, num dos muros, o nome da associação Femen.
Amina foi condenada, a 30 de maio, ao pagamento de uma multa de 300 dinares (150 euros) pela posse de um aerossol defensivo, mas arrisca dois anos de prisão por profanação de sepultura e seis meses por atentado aos bons costumes.
Lusa
Via: sicnoticias.sapo.pt
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