Da Redação
As ativistas do Femen atacaram mais uma vez e em novo protesto contra a organização da Euro na Ucrânia. Ao alvo dessa vez, contudo, foi Varsóvia, capital da Polônia, que recebe o jogo de abertura do torneio.
Dessa vez elas utilizaram extintores de incêndio para espalhar gás carbônico próxima a entrada do estádio Nacional, palco do jogo entre Polônia e Grécia, às 13h (de Brasília).
As ativistas foram detidas pouco depois do início do protesto.
O grupo protesta contra a exploração sexual na Ucrânia. As ativistas acreditam que a Euro irá incentivar um "turismo sexual" e alimentar a indústria de prostituição no país.
O torneio, que será organizado por Polônia e Ucrânia, inicia hoje e terá 16 participantes. A Ucrânia estreia no dia 11 (segunda-feira), contra a Áustria, em Kyiv.
No dia 1º de junho o grupo de ativistas já havia sido preso na Ucrânia por atacar as figuras das mascotes Slavek e Slavko, que estão representadas no Parque do Relógio, em Kyiv. Antes, algumas ativistas fizeram tentativas de pegar a taça da Euro.
Os protestos das ativistas contra a Euro passaram a ser frequentes desde que a Ucrânia foi escolhida uma das sedes. A arma principal tem sido a mesma que fez essa organização formada por universitárias de Kyiv, em 2008, ser conhecida internacionalmente: um exército de jovens e bonitas exibindo corpos quase nus.
Antes de inserir o topless nos protestos o grupo não era famoso nem dentro de seu próprio país. As ativistas defendem essa forma de exposição pois consideram a melhor forma de lutar contra a exploração sexual é usando o seu sex appeal.
Via: regiaonoroeste.com
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