A chegada de Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do FMI, ao tribunal de Lille, na França, foi marcada pela intervenção de três ativistas do grupo feminista Femen, na manhã desta terça-feira, 10 de fevereiro.
Strauss-Kahn compareceu ao tribunal para seu primeiro depoimento no processo que lhe acusa de cafetinagem. Nuas da cintura pra cima, as mulheres tinham mensagens pintadas no corpo contra o proxenetismo e a prostituição.
Uma delas chegou a subir no capô do carro que conduzia o acusado, até ser contida pela polícia. As três foram presas.
PROCESSO
Strauss-Kahn é acusado de comandar o agenciamento de garotas de programa em festas organizadas por empresários franceses em Lille, Paris e Washington. O ex-diretor do FMI nega todas as acusações e afirma que não sabia que as mulheres que iam às festas eram garotas de programa.
Se for condenado, a pena poderá ser de até dez anos de prisão e multa de 1,5 milhão de euros. Outras 13 pessoas são acusadas no mesmo processo.
Em maio de 2011, Strauss-Kahn foi detido nos EUA sob acusação de estuprar uma camareira do hotel Sofitel, em Nova York. Ele ficou quatro dias presos e neste período renunciou ao cargo.
As acusações criminais foram abandonadas três meses depois devido a dúvidas sobre a credibilidade da vítima. O processo civil foi finalizado com um acordo financeiro secreto assinado pelas duas partes.
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