Redação Central, 27 jun (EFE).- As três militantes europeias do grupo feminista Femen presas na Tunísia desde 29 de maio foram libertadas na madrugada desta quinta-feira, informou a organização em seu site.
"Sim! Vencemos! A decisão ilegal da justiça tunisiana está cancelada. As ativistas FEMEN Marguerite, Pauline e Josephine estão finalmente livres! Nossa determinação fez os islamitas refletirem, nossos seios foram mais fortes que suas pedras", diz o site da organização.
"Nossa ativista tunisiana Amina ainda está na prisão. E somente a nossa pressão sobre as autoridades tunisianas poderá libertá-la", acrescentou a nota no site.
Suhaib Bahri, o advogado das ativistas, tinha garantido horas atrás que o juiz do Tribunal de Apelação, que revisava suas penas, ratificou a sentença de quatro meses e um dia por "libertinagem" e "atentado ao pudor e aos bons costumes", mas determinou o não cumprimento da condenação.
As francesas Pauline Hillier e Marguerite Stern, de 27 e 23 anos, e a alemã Josephine Markmann, de 19, foram detidas após mostrarem os seios em protesto pela prisão da feminista tunisiana Amina Esbui no dia 19 de maio, que ainda se encontra em prisão preventiva à espera de um veredicto.
Amina é acusada de atentado ao pudor e aos bons costumes e de profanar o espaço sagrado de um cemitério da cidade de Qairawan, após ter pichado seus muros com o nome da associação Femen. EFE
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