Uma ativista do grupo Femen cortou uma cruz ortodoxa erigida em memória das vítimas da repressão de Josef Estaline, em
Kyiv, na Ucrânia, e ajoelhou-se ao seu lado para exigir a libertação da banda punk Pussy Riot, cuja sentença é ouvida esta
sexta-feira.
«No dia da sentença, o movimento Femen expressa o seu apoio e respeito com as suas colegas russas do
grupo Pussy Riot. As ativistas desmantelaram uma cruz em solidariedade com as vítimas do regime do Kremlin», lê-se no comunicado
do Femen, citado pela agência Interfax.
Esta quinta-feira, a juíza do caso das Pussy Riot, Marina Syrova, foi colocada
sob proteção das autoridades porque terá sido ameaçada. «As ameaças vieram dos apoiantes dos membros da banda», disse um porta-voz
do tribunal à AFP.
Segundo a publicação online OpenSpace.ru, «entre as 178 sentenças proferidas por Marina Syrova,
há apenas uma absolvição».
A acusação pediu que as russas sejam condenadas a três anos de prisão por hooliganismo
motivado por ódio religioso, devido a um protesto dentro de uma igreja de Moscovo contra o presidente Vladimir Putin.
Nadya,
Katya e Masha estão presas há cinco meses, enquanto vários artistas internacionais, como Madonna e Bjork, declaram o seu apoio
às Pussy Riot. Esta quinta-feira, foi a vez do ex-Beatle Paul McCartney, que no seu site escreveu que espera que as três mulheres
não sejam punidas.
«Espero que as autoridades russas apoiem o princípio da liberdade de expressão para todos os cidadãos
e que não sintam que têm de punir alguém por um protesto», afirmou.
Via: tvi24.iol.pt
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