Manifestação em Paris realizada nesta quarta-feira pedia a liberdade para as ativistas presas na Turquia
Dez militantes do Femen participaram, nesta quarta-feira, de um protesto diante da embaixada da Tunísia em Paris. O grupo reivindica que três militantes presas na Túnisia sejam libertadas. As ativistas foram detidas no dia 29 de maio depois de um ato em apoio a Amina Sbouï, que está presa desde o dia 19 do mesmo mês. O Femen também pede que Aminha seja libertada.
Pauline Hillier, Marguerite Stern e Josephine Markmann estão sendo acusadas de indecência pública. Parte do julgamento seria realizado nesta quarta-feira, mas o tribunal decidiu nesta adiar para o dia 12 de junho a próxima audiência. As três são de origem europeia (duas francesas e uma alemã) e continuam presas. Elas podem pegar até seis meses de prisão.
A próxima etapa do julgamento "foi adiada para 12 de junho e o pedido de liberdade condicional para as três mulheres foi rejeitado", informou Souheib Bahri. O juiz adiou o processo a pedido de várias organizações islamitas que desejam constituir um grupo de acusação civil.
Patrick Klugman, que viajou de Paris para representar o movimento e as famílias das três acusadas, denunciou esta decisão. "O tribunal, que não concedeu o direito à palavra às mulheres do Femen, deu razão às associações salafistas que não estão nem mesmo envolvidas neste processo", denunciou Klugman.
"Viemos de Paris para acompanhar o julgamento. Este julgamento não aconteceu, a justiça não foi feita porque elas não foram libertadas e não foram ouvidas", ressaltou.
Com agências
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