A brasileira responsável por criar o braço brasileiro do grupo feminista Femen, conhecida pelo codinome Sara Winter, usou a página do Femen Brazil no Facebook para se defender de acusações de que seria simpatizante de movimentos totalitários. Sara se mostrou incomodada com os julgamentos e enfatizou que nunca "andou ao lado de carecas e nazistas". No texto, revelou ainda que já trabalhou como prostituta e apanhou do marido.
Em tom de desabafo a ativista reclamou das cobranças que recebeu em seu perfil pessoal de internautas que questionavam sua possível admiração pelo nazismo (ela foi flagrada com uma tatuagem, acima do seio esquerdo, que reproduz a cruz que simbolizou o regime).
Afirmou que todo mundo comete erros no passado: "a maioria das pessoa que se envolveu com esse tipo de gente fascista fez coisa muitíssimo pior do que eu, que apenas troquei conversas pela internet", disse. "Não sou nacionalista. Não gosto mais de Plínio Salgado, e nem cheguei a saber algo a mais além do nome dele e um pouco sobre o Integralismo", acrescenta.
Sara afirma ainda que foi prostituta por 10 meses quando tinha 17 anos e que já apanhou do marido. "Parem de me julgar", diz. Na sexta-feira, dia 17, às 19h, ela vai responder pelo Twitter às questões que forem enviadas a ela por e-mail.
Via: jb.com.br
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