Ontem teve início a maior competição entre seleções da Europa, a Euro 2012. Este ano a competição será disputada em dois países: Polônia e Ucrânia. Antes da cerimonia de abertura, os protestos tomaram conta das ruas da capital polonesa, Varsóvia, contra a prostituição nos países que sediam a competição.

Ativistas feministas do grupo ucraniano Femen surgiram em meio aos milhares de torcedores nas proximidades do Estádio Nacional e, com a frase “Fuck Euro-2012” (Dane-se Euro 2012, em português) escrita nos seus corpos e gritando a mesma mensagem, elas atiravam uma espuma branca saída de extintores de incêndio sobre a multidão. Rapidamente, conseguiram atrair o interesse de fotógrafos e curiosos, até que a polícia deteve as militantes. 

 Já dentro do belo e grandioso Estádio Nacional de Varsóvia, o que se viu foi festa. Sem nenhum tipo de manifestação, os anfitriões poloneses receberam os Campeões Europeus de 2004, a Grécia. Contando com o apoio de mais de 55 mil pessoas, a Polônia saiu na frente, mas acabou permitindo o empate grego, que jogava com dez homens por causa da expulsão do zagueiro Papadopoulos no segundo tempo. Os dois gols da partida foram parecidos, com falhas dos goleiros. O da Polônia teve o centroavante Lewandowski, principal destaque do time, eleito craque da partida, como autor.

O da Grécia foi feito por Salpingids, que tinha acabado de entrar na partida. O herói da partida foi o goleiro reserva da Polônia Tytón. Ele foi a campo depois do titular da posição, Szczêsny, ser expulso. Em seu primeiro lance na partida, o arqueiro suplente pegou um pênalti e evitou a derrota de seu país. O resultado, válido pela primeira rodada do Grupo A, manteve um tabu incômodo para os países que sediam a Euro. Nas duas últimas edições, em 2004 e 2008, Portugal, Suíça e Áustria, assim como a Polônia agora, saíram sem sentir o gosto da vitória em seus domínios.
 

Via: tribunadabahia.com.br

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