As lojas da cadeia sueca de mobiliário IKEA foram palco de protestos em topless na Alemanha e no Canadá.
Na loja da IKEA em Hamburgo, três activistas do FEMEN protestaram em topless contra a cedência da empresa sueca em apagar imagens de mulheres dos seus catálogos na Arábia Saudita. Entretanto, a IKEA já pediu desculpas.
«Pintámos os seios com as cores da Alemanha porque estamos a protestar em nome das mulheres», afirmou Irina, uma designer gráfica de 32 anos. «Os nossos corpos estão pintados como posters, mas não podem ser rasgados», acrescentou.
As três mulheres, com 22, 23 e 32 anos, entraram na loja vestidas e despiram-se nas casas-de-banho.
As activistas mostraram cartazes com frases como: «Podem remover-nos dos catálogos mas não podem remover-nos da realidade» ou «Alá fez-me visível».
No seu site, o FEMEN declarou que «os dólares islamistas são mais importantes do que os valores da liberdade e igualdade para a IKEA».
O movimento FEMEN teve origem na Ucrânia e ganhou notoriedade internacional pelos seus protestos em topless. Desde o seu surgimento, o movimento criou várias filiais em diversos países, incluindo a França, Alemanha ou o Brasil.
Em Montreal, uma activista em topless protagonizou um protesto na loja da IKEA naquela cidade canadiana também contra a eliminação das mulheres no catálogo distribuído na Arábia Saudita.
A mulher empunhava um cartaz onde se podia ler: «As mulheres ainda estão aqui».
Short link: Copy - http://whoel.se/~fq7ci$1pH