Em comunicado, a polícia ucraniana refere que recebeu uma informação anónima a dar conta de que um artefacto explosivo teria sido colocado no edifício onde se encontra localizada a sede do grupo feminista em Kyiv, capital da Ucrânia.
"Durante a inspeção ao local, a polícia apreendeu objetos que se assemelham a uma pistola e a uma granada, que estão a ser sujeitos a perícias", refere a nota, citada pela agência noticiosa francesa AFP.
Anna Goutsol, responsável do movimento Femen na Ucrânia, explicou que a polícia garante ter encontrado uma pistola e uma granada, assim como retratos do presidente russo Vladimir Putin e do patriarca ortodoxo russo Kirill.
"É uma provocação. Nunca possuímos quaisquer armas", afirmou a responsável à agência AFP, referindo suspeitar de que essas armas possam ter sido colocadas para incriminar o grupo feminista.
O movimento Femen, fundado na Ucrânia, mas cuja principal representação se situa em Paris, acusou os serviços especiais russos e ucranianos de estarem por trás do incidente.
Três ativistas do grupo foram detidas em finais de julho em Kyiv, quando se preparavam para protestar contra a visita à Ucrânia do presidente russo, Vladimir Putin. Anna Goutsol alega ter sido agredida.
O movimento de protesto feminista tem levado a cabo ações em todo o mundo para denunciar o sexismo e a discriminação contra as mulheres.
As ativistas, conhecidas por aparecerem em 'topless' e com o corpo coberto de inscrições, têm também participado em iniciativas de protesto para denunciar a homofobia, o conluio entre o Estado e a Igreja, regimes autoritários ou fraude em eleições.
Via: noticiasaominuto.com
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