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Duas ativistas do movimento feminista Femen foram presas em Estocolmo na quinta-feira, 1º, depois de terem entrado ilegalmente no edifício da Embaixada da Rússia. De acordo com o adido de imprensa da diplomacia russa na Suécia, Alexander Pashedko, as duas mulheres apareceram na frente do portão principal do prédio às 9 horas, horário local, e desdobraram juntas uma bandeira do arco-íris, símbolo da luta pelos direitos da comunidade LGBT ao redor do mundo.
Minutos depois, elas escalaram o muro da propriedade e seguiram em frente, adotando o estilo padrão de protesto do Femen: de topless. Os funcionários da embaixada chamaram a polícia e, de acordo com o adido de imprensa, as ativistas foram detidas e interrogadas.
Ele também informou que, mais tarde, uma manifestação em prol dos direitos das minorias na Rússia foi realizada em frente à embaixada e acrescentou que o comício havia sido aprovado anteriormente pelas autoridades suecas.
O Femen, criado na Ucrânia, tem atraído grande atenção internacional devido à nudez de suas militantes, que protestam regularmente contra o sexismo, a homofobia, a mercantilização do corpo feminino e os dogmas religiosos sobre o papel da mulher na sociedade.
Recentemente, entrou em vigor na Rússia uma lei que estipula multas de até US$ 30 mil para quem for acusado de fazer “propaganda” do homossexualismo ou de outras “relações não-tradicionais” diante de menores de idade. A polêmica legislação tem despertado fortes protestos dentro e fora do país, embora desfrute do apoio de uma parcela significativa da população russa.
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