“Enviamos uma convocação judicial para o dia 15 de dezembro”, disse o promotor-adjunto de Lille, no norte da França, Bruno Dieudonné, onde Strauss-Kahn é acusado de “proxenetismo com agravante de grupo organizado” por explorar uma rede de prostituição.
As três jovens atacaram o carro de DSK, como Strauss-Kahn é conhecido na França, aos gritos de “clientes, exploradores, culpados.” Uma das militantes chegou a subir no capô do veículo do ex-diretor do FMI quando ele entrava na garagem do palácio de Justiça. Depois da manifestação, as jovens foram presas para interrogatório, mas libertadas ontem no final do dia.
Strauss-Kanh, 65 anos, participará de três dias de audiência no caso conhecido na França como o “Affaire Carlton” e ontem foi interrogado pela primeira vez.
Ex-diretor do FMI nega que relações sexuais foram pagas
Strauss-Kahn enfrenta no tribunal os depoimentos das mulheres com quem ele teria mantido relações sexuais, defendendo a tese de que elas nunca foram pagas. Mas as garotas dizem que Strauss-Kahn sabia perfeitamente que elas eram prostitutas e muitas vezes exigia práticas “brutais”.
Ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn era o candidato favorito às presidenciais de 2012, quando foi acusado de abuso sexual em um hotel de Nova York pela camareira Nafissatou Diallo. Desde então, ele se retirou da vida política mas continua atuando como consultor econômico.
Via: portugues.rfi.fr
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