Meses antes do ataque terrorista ao jornal satírico "Charlie Hebdo", ocorrido em janeiro na cidade de Paris, o termo em francês "Je Suis" (somos todos) já vinha sendo usado para defender uma causa política clara e específica. Lançado no ano passado, o documentário "Je Suis Femen" conquistou, no último domingo (26), o Audience Award – prêmio votado pelo público – do tradicional Festival Internacional de Filmes de Liège, na França.
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Dirigido pelo cineasta suíço Alain Margot, o longa mostra as ações e objetivos do grupo que nos últimos sete anos tem atraído a atenção do mundo com seus atos marcados por nudez e teatralidade bárbara, sempre com o objetivo de denunciar práticas autoritárias, de corrupção e preconceito ocorridas na Europa – mais especificamente, no país de origem do grupo, a pobre e fechada Ucrânia.
No longa de 95 minutos sobre feminismo e oposição às autoridades, Margot procura mostrar quem são as mullheres por trás do Femen, revelando os segredos da organização e suas táticas de protesto para colocar em prática o que ficou conhecido como "sextremismo".
A honraria recebida nesta semana é a segunda desde o lançamento do documentário, também premiado com o prêmio do júri do Visions du Réel, o festival internacional de filmes de Nyon, na Suíça.
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